SECÇÃO DOIS.
O Mundo das Nebulosas.
A ORIGEM DAS NEBULOSAS
As nebulosas enchem os céus do nosso Universo. Ninguém sabe ao certo o
número exato de paisagens criadas pelo encontro entre os sistemas estelares dos
nossos Céus e as massas de matéria intergaláctica lançadas no nosso Sistema
Lácteo por galáxias distantes. Grosso modo, esta poderia ser a definição do que
é uma Nebulosa; não que seja a correcta, mas a que mais se aproxima. Do ponto
de vista da Cosmologia do século XX, as Nebulosas são as Fábricas onde as
estrelas são produzidas; e esta é ainda a definição usada pela Astronomia do
século XXI. Neste capítulo, permito-me discordar. E não por causa daquele
espírito de contradição que exerce em todos os terrenos a rejeição devida
contra um sistema que afasta a Criação do seu Criador. O conhecimento dos dados
astronómicos de que dispomos, combinado com a História da Criação do Universo
segundo o Génesis, não admite dúvidas a este respeito. Ou seja, longe de as
Nebulosas serem Fábricas de criação de estrelas, a Matéria Interestelar na
origem das Nebulosas traz consigo a semente da destruição das estrelas.
Comecemos então pelo princípio
Da leitura resulta claro que o campo cósmico aberto pode ser comparado a um
oceano sobre cuja superfície se movem os ventos, transportando consigo as
nuvens que estão na origem das tempestades, ciclones, furacões e outros
fenómenos pertencentes à Categoria do Mundo das Nebulosas. As Nebulosas
Celestes são essas massas de matéria flutuante, a que na Terra chamamos nuvens,
e movendo-se nas correntes de energia que as galáxias põem em circulação, caem
sobre os nossos Céus, e em geral sobre toda a massa do Grupo Local, como se
pode ver nas duas Nuvens de Magalhães, criando no seu encontro e passagem pelos
sistemas estelares essas gamas de paisagens tão típicas e quase sobrenaturais,
delícias dos nossos olhos.
É a partir desta Física da Criação dos Universos que os sistemas siderais
exteriores dos nossos Céus, o exército de aglomerados globulares que dá corpo
às Fronteiras da Via Láctea, se comportam como batalhões prontos a vender a sua
vida pelas suas vidas contra o exército das "trevas".
Ao nível dos múltiplos sistemas abertos e estelares, à medida que estes
astro-guerreiros caem, os seus restos transformam-se em estrelas cadentes,
algumas das quais viajam pelos nossos céus, enquanto as outras são disparadas
para o espaço intergaláctico, juntando os seus restos às correntes que já
existem no Universo.
MATÉRIA NEBULAR
A Origem da Matéria Nebulosa, tendo como berço a História Divina da
Criação, está do outro lado das fronteiras do Cosmos, tal como o Cosmos existe
no Presente. A Destruição daquele Cosmo Incriado, reduzido a Pó pelo Criador do
Novo Cosmo, transformou toda a Superfície do Espaço Infinito - onde as Galáxias
nasciam e morriam sujeitas às leis da Eterna Criação - num Cemitério de matéria
morta à deriva; um Cemitério que Deus chamou de "As Trevas", e do
qual Deus diz "cobriram a face do Abismo".
As Causas que levaram Deus a revoltar-se contra o Seu Universo Original,
para acabar por enterrar a Sua História, essas Causas foram definidas em
"A Bíblia do Século XXI: A História Divina de Jesus Cristo". A partir
desta Teologia da Criação do Cosmos, o Cosmos tal como o conhecemos provém de
um Big Bang Criador que marcou o Início do Domínio de Deus sobre as Leis da
Matéria e da Energia, e o Início da Projeção do Seu Senhorio sobre o Espaço e o
Tempo.
Se quisermos chamar Big Bang ao processo de Transformação da Massa de uma
Galáxia em energia cósmica através de uma Mecânica de Criação Mega-Nova,
durante a qual o tempo de existência de uma galáxia é reduzido à sua expressão
mínima possível, neste caso temos de dizer que a Origem das Primeiras Galáxias
que vieram dar corpo ao Cosmos Criado desencadeou uma série de Big Bangs, que
trouxeram à cena um espetáculo comparável a uma noite de fogo de artifício. Um
Processo de Criação Perpétua que ainda está ativo nas Fronteiras da Criação
através dos Campos Espaço-Tempo em que a energia cósmica criada pelas galáxias
inicia o seu Salto da Energia Cósmica para a Matéria Astrofísica. Mas este
processo não nos interessa agora.
O facto é que a Criação do Cosmos tal como o conhecemos tendo tido um
Início no Tempo, as suas actuais dimensões cosmológicas no seio do Espaço
natural até ao Infinito podem ser comparadas à situação de uma ilha no coração
de um oceano em constante Expansão sob uma lei Ad Eternum. Expansão que, se era
negada no início do século XX, quando o Movimento Cosmológico estava submetido
ao ritmo de um Coração, de tipo cosmo-hinduísta, hoje em expansão, amanhã em
contração, e assim sucessivamente até ao infinito, os Dados de que dispomos
hoje abrem-nos os olhos para uma Expansão que se derrama nos espaços do outro
lado das fronteiras cosmológicas conhecidas.
A lei desta Expansão é ad eternum. Não há Contração possível, isto é,
Destruição da Criação das Galáxias ad infinitum.
Nesta ordem de coisas, imposta por Deus ao Espaço, ao Tempo e à Matéria em
virtude da Sua própria Bio-História, o Campo Infinito do outro lado das margens
do nosso Cosmos é povoado por matéria destituída de energia, "as Trevas
sobre o Abismo" de que Deus escreve no Seu Livro, Escuridão na Origem das
Nuvens de Poeira e Matéria que, navegando entre as galáxias, caem nos seus
sistemas e dão origem à série de fenómenos conhecidos como Nebulosas, Novas e
Supernovas, de cuja fenomenologia o nosso próprio sistema celeste pode dar
testemunho, e é testemunha fiel.
Assim, como o Universo das Galáxias está sujeito a um crescimento perpétuo,
é na Mecânica do seu próprio Movimento de Expansão que as Galáxias absorvem a
Matéria das Trevas e a põem em circulação no seu próprio campo cósmico. Movidas
pelos ventos energéticos entre as galáxias, essas nuvens de matéria nebular
caem nos campos garvitacionais galácticos, onde são consumidas pelas fornalhas
estelares.
A Massa de Matéria Nebular Intergaláctica, sendo infinita, bem como o
eterno Movimento de Expansão do Cosmos trazido à existência por Deus, mantém
ativo este sistema de forças, em resultado do qual se formam, entrando nos
sistemas estelares dos corpos galácticos, estes impressionantes quadros de
beleza quase inaudita, objeto de admiração de todos nós.
Acreditar que o espaço entre as galáxias mais parece um Vazio é uma
enteléquia sem fundamento na Realidade Natural que observamos nos sistemas
universais da nossa vizinhança. Basta olhar para as Irmãs de Magalhães para ver
de fora o que a nossa Via Láctea deve parecer de fora. Um observador externo
verá os nossos Céus como nós vemos os dois universos de Magalhães: dois corpos
astrofísicos dotados de aglomerados abertos, aglomerados globulares, sistemas
estelares, novas, supernovas e nebulosas.
Sem ofensa, mas não se vê a tourada a partir das linhas laterais da mesma
forma que se vê a partir da arena.
O CSXX, criado por filósofos, adotado por astrónomos em tempos em que a
Tecnologia Astronómica mal conseguia ver o fundo dos Céus, veio pôr em
circulação a Origem das Galáxias como o resultado do encontro entre um campo
gravitacional, que ninguém sabia de onde vinha, vaca sagrada nascida na
eternidade do Big Bang, e uma massa nebular que apareceu de repente do nada, e
se casou com o campo gravitacional para dar origem aos universos.
O absurdo da Origem dos nossos Céus segundo CSXX é mantido por um Lobby
Universitário Astronómico cujo Dogma Científico se baseia no Argumento da
Realidade de uma Hipótese quando a Indemonstrabilidade da sua Teoria é
garantida pela Ciência, e a Negação da sua Verdade alienada de toda a
Possibilidade de Demonstração Científica.
Partindo deste pressuposto absurdo, sobre o qual a Cosmologia do Século XX
construiu um castelo no ar, este CSXXI tem de ser uma heresia, e como tal tem
sido tratado até hoje por todos os astrónomos que quiseram, como houve, uma
vez, tomar como linha de argumentação o DADO universal trazido à luz pela
Revolução da Rádio-Tecnologia Astronómica do final do Século XX e início do
Século XXI: levantar a crítica contra o Modelo do CSXXI.
Mas antes de entrarmos no tema das novae, supernovas, matéria escura e
outros fenómenos típicos do encontro entre sistemas estelares e matéria nebular
intergaláctica, apaixonemo-nos pela beleza sem igual com que a Criação nos
seduz.
E lembrem-se: quando a imensa beleza das imagens que os nossos astrónomos
nos dão toldar a vossa compreensão e vos fizer esquecer a Natureza e a Origem
das Nebulosas, pensem n'Aquele que, pensando nessas Nuvens que vagueiam pela
Criação, arranjou as dimensões cosmográficas dos nossos Céus para ultrapassar o
perigo de destruição que elas geram. Em frente, os Aglomerados de Estrelas são
querubins com as suas espadas de fogo que reduzem a partículas microcósmicas
toda a matéria que cai no seu campo; as Nebulosas, caindo nas suas fornalhas,
como o pavão no seu último dia exibindo a beleza espantosa das suas penas,
desdobram perante os nossos olhos essa beleza de que são exemplo as imagens
seguintes. Cuidado para não ficar cego. Antes de pôr os olhos nas paisagens
celestes, insista para que os Dados sejam firmes nas suas consequências.
Independentemente do modelo a que se adira, a realidade é esta: A Massa Nebular
aumenta com a distância da Terra e diminui à medida que se atravessa os Céus de
fora em direção à Terra. Nas proximidades temos as Nebulosas Planetárias; a
partir delas começam as Nuvens Moleculares, e imediatamente as Grandes
Nebulosas. Isto, por si só, basta para definir os sistemas estelares como
Fornalhas Astrofísicas que funcionam como Cinturão Protetor da Vida Humana na
Terra.
É, pois, uma questão de direito tirar os óculos CSXX e olhar de frente, a
partir da Física Natural, a série de efeitos que o encontro entre a matéria
sólida nebular e os campos gravitacionais estelares põem em circulação na
Paisagem das Constelações dos nossos Céus. Como as estrelas são fornalhas
astrofísicas que reduzem toda a massa a poeira e matéria microcósmica, a partir
desta primeira lei o horizonte de efeitos pode ser tão multiforme quanto é
vasto o nosso conhecimento da natureza da matéria intergaláctica.
Sem ir mais longe, nesta imagem abaixo podemos ver com perfeita clareza
como a concentração de matéria nebular num campo sideral, produto da própria
natureza do campo gravitacional, ao propiciar a queda de matéria em direção ao
coração estelar, a lei da termodinâmica origina o aquecimento do corpo
astrofísico e a consequente combustão da matéria nebular, aquecimento natural
que eleva a temperatura da região às típicas de um forno.
Essa mesma lei, se aplicada ao nosso Sistema Solar no mesmo caso, elevaria
a temperatura do Sol, e de sua Cromosfera, em centenas de graus,
impossibilitando a vida em seu ambiente. A bela imagem que viaja pelas ondas da
web deste mesmo sistema prova que os profissionais, cegos pela teoria CSXX,
dedicam-se a perseguir pássaros em vez de descrever o comportamento das
estrelas.
NGC 650
E agora sim, aqui está uma montanha de imagens, mas gostaria de vos avisar
novamente: é necessário tirar os óculos CSXX para ter uma viagem frutuosa pelo
U3W. Quero dizer, a hipótese CSXX impôs o seu absolutismo destrutivo como
modelo de geração estelar. Os meios de comunicação e os interesses políticos do
século XX, alheios à verdade, glorificaram a barbárie do sistema cosmológico do
século XX, impondo a sua teoria animal como doutrina pré-universitária. Pela
sua natureza medíocre, a CSXX prestou-se à compreensão geral através de uma
redução a imagens arquetípicas subliminares, que, devidamente processadas para
servir interesses particulares, varreram a realidade cosmológica e implantaram
na inteligência média uma versão virtual do universo. Nesta versão, as estrelas
nascem da acumulação de massa molecular intergaláctica num campo gravitacional.
Provas a favor?
Nenhuma, exceto o facto de merecer a confiança da Glória Nobel.
Provas contra?
Todas.
Consequentemente, a Física teve de ser separada da Astrofísica e o acesso à
Física Quântica teve de ser limitado. Com o acesso reservado a alguns génios, a
multidão animal, que no fim de contas éramos todos nós, ficou como uma multidão
lobotomizada cuja única liberdade de expressão consistia em baixar a cabeça e
dizer "sim, sim, sim".
Invertamos, então, a situação e libertemos a Física da Natureza da prisão
para cujas masmorras a CSXX a atirou.
Aplicada a Física da Natureza ao Universo, ela dá-nos a Natureza do
Universo.
Claro que sou apenas um metafísico e isto é uma dialética. Mas o tempo
dar-me-á razão e os vossos olhos verão a sua confirmação. As nebulosas não são
berços de estrelas, são a névoa que anuncia o cemitério, são o túmulo das
estrelas. A beleza que reflectem nasce da vitória de milhares de sóis contra
esses sunamis, esses furacões, esses ciclones que se lançam das cordilheiras
intergalácticas sobre o nosso Universo. Mas é claro que, para compreender isto,
temos de aplicar a física, submeter o quadro às leis da causalidade, ordenar à
termodinâmica que descreva os processos que contempla, dar à mecânica quântica
o lugar que lhe compete. Criados à imagem e semelhança do nosso Criador, a
omnisciência é o nosso futuro. Como banir então todas as ciências em benefício
de uma única, lobotomizar a nossa realidade em benefício da demência de alguns
génios loucos?
NEBULOSES
Clique na fotografia ou no seu nome para ver uma versão maior. As fotos
foram todas retiradas da www; a sua utilidade reside na necessidade de abrir os
olhos da humanidade para a Realidade do Universo, e tendo-as caçado aqui e ali,
sem qualquer fim lucrativo, partilhando com os seus autores toda a admiração
pela beleza do Universo, a minha consciência está limpa de todo o pecado,
porque ao Autor do Universo e só a Ele se deve todo o crédito. Finalmente, nós
homens, conscientes ou inconscientes, somos instrumentos nas Suas mãos para
abrir os olhos dos nossos semelhantes, através da Inteligência Infinita que Ele
desdobrou nos Céus, para o Facto Eterno da Sua Existência. O nosso estudo é o
estudo da Sua Ciência: a Ciência da Criação; da Sua Omnisciência nascemos para
crescer em Inteligência à Sua Imagem e Semelhança.
Num próximo Capítulo entraremos no jogo da criação das Novas e Supernovas,
como resultado da elevação da temperatura cromosférica estelar por Nuvens de
matéria de densidade suficientemente elevada para criar um escudo à volta do
sistema, provocando, por este efeito de fecho da panela, uma pressão interna
crescente até ao infinito, acabando por provocar uma Implosão Astrofísica que,
nalguns casos, provoca a destruição do sistema e, noutros, a expulsão de parte
da sua massa.
Mas que cada capítulo siga o seu caminho.