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VIDA E HISTORIA DO SENHOR DEUS JAVÉ------------------------------------------- A CRIAÇÃO DO UNIVERSO SEGUNDO O GÉNESIS. UMA INTRODUÇÃO À COSMOLOGIA DO SÉCULO XXI---------------------------------------------- O CORAÇAO DE MARIA. A VIDA E OS TEMPOS DA SAGRADA FAMIGLIA------------------------------------------------- "Esta é a actual vontade de Deus":"Unificar todas as igrejas numa só e a mesma".-------------------------------- CONCÍLIO VATICANO DO SÉCULO XXICONSELHO UNIVERSAL DE ADORAÇÃO DO FILHO DE DEUS
CARTA MAGNA DOS DIREITOS DIVINOS DO HOMEM
Declaração de princípios
Antes do Concílio de Nicéia, realizado em 325 d.C., um
Concílio no qual a Igreja Católica adotou o título de Romana como resposta ao
Arianismo, um título no qual o Protestantismo não desejava ver nada além da
onipresença do Sucessor de São Pedro, operando assim o Protestantismo à maneira
de uma religião sectária, exigindo uma ruptura esquizoide, irreversível e
incontroversa com a Memória Histórica da Nação, uma exigência que a História
Universal viu consumada no processo de expansão do Islã, cuja conversão determinou
a demonização de todo o “jesuítico erguer uma barreira visível entre a Igreja
Apostólica e aquele arianismo que negava o Dogma da Trindade, consequentemente
a Divindade do FILHO; até o advento do referido Concílio Universal de 325 A.D.
C. A Declaração de Fé, sob pena de morte, confessada por todas as igrejas, pode
ser resumida nas seguintes palavras:
JAVÉ DEUS é o Senhor dos Exércitos das Sagradas
Escrituras dos hebreus, o Deus dos deuses do Patriarca Abraão, do Profeta
Moisés e do Rei Davi:
JAVÉ DEUS é o PAI de JESUS CRISTO, o Autor Intelectual da
Bíblia e Pai da Igreja Católica Romana:
de modo que aquele que não crê na Igreja Católica Romana
não crê em Jesus Cristo, seu Esposo e Senhor, e aquele que não crê em Jesus
Cristo não crê em seu Pai, JAVÉ DEUS”.
Essa confissão separa a vida da morte. Aquele que crê,
ainda que morra, viverá para sempre; aquele que não crê estará sujeito a
julgamento perante Aquele em quem não creu.
Pelo sangue do Rebanho de Deus, essa Confissão foi selada
perante a História Universal para aquele que vê, pelo Testemunho dos Apóstolos
e Santos: crer.
Assim, por Revelação, não por Razão; por Sabedoria, não
por Ciência; por Fatos, não por filosofias, descobrimos que JAVÉ AVE é PAI; seu
FILHO primogênito é chamado JESUS CRISTO. E é sobre esse FILHO que está escrito
no sangue:
“Deus de Deus, gerado da natureza incriada de Deus; Tu
Deus, Filho Unigênito de JAVÉ DEUS!”.
Foi esse Unigênito-Primogênito de Deus que se tornou
homem e nasceu em Belém de Judá durante o império do César Otávio Augusto, no
final do reinado de Herodes Ben Antipater, no primeiro ano do século de Cristo.
Esse JESUS, o Filho unigênito de Deus, veio ao mundo para
comprar nossa Salvação e Redenção pelo preço do sangue de CRISTO.
Esse Redentor, enquanto estava no mundo, revelou-nos o
Homem que, no Princípio, Deus criou à Sua Imagem e Semelhança. Esse Homem é
Cristo. E esse Homem está em nós.
Esse Homem é aquele que confessa, com um coração
transbordante de eternidade e um espírito aberto ao infinito, que o Primogênito
de Deus, Jesus, o Cristo, é o Modelo eterno em cuja Imagem e Semelhança Deus
criou o Homem.
Que Jesus veio ao mundo para nos oferecer a vida eterna,
que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, incriado, incriado, o princípio e o fim
da Criação, o alfa e o ômega da atividade Divina, o primeiro e o último de Sua
Natureza: Deus, o Filho Unigênito, nosso Rei e Senhor, nosso Mestre e Salvador.
Com relação a essa fé, cumpre-se a Palavra de Deus, que
diz: “O justo viverá pela fé”.
Essa confissão simples e elementar, essa declaração
simples e elementar de fé, assim como ainda custa a vida de muitos homens e
mulheres hoje, ontem, antes de Nicéia, significava a morte.
Hoje, independentemente da reação de quem a ouve ou
escuta, continuamos a confessar a Declaração Universal que toda a Criação
confessa com a boca e vive com o coração:
Artigo Primeiro: Deus é Amor
Deus, voluntária e livremente, movido pelo Amor a Seu
Filho, transformou Sua Criação em um Reino Universal Eterno, cuja Coroa vive na
Cabeça do Filho, que é o Pai, por quem o Trono de Seu Filho se torna
Onipotente, Todo-Poderoso e Onisciente, a Glória da qual participam aqueles que
herdaram com ELE o Reino de DEUS, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas
visíveis e invisíveis, Criador da Luz e das Trevas que cobrem o Abismo.
Esse Espírito que vive no PAI e no FILHO encarnou,
tornou-se Homem e desceu do Filho na forma de línguas de fogo e gerou o
Espírito Santo, um Corpo de Glória: para o Bem e a Salvação da plenitude das
Nações de Sua Criação. Esse Corpo Santo, co-herdeiro do Reino de Deus, cuja
Cabeça é o FILHO, foi gerado por JAVÉ DEUS para estar presente para a
Eternidade no meio dos povos que enchem seu Paraíso, para manter a Verdade
sempre viva e para ser o Jardineiro que lavra o solo de seu Senhor, tornando
impossível o crescimento da Semente da Ciência do Bem e do Mal, pois diante do
Espírito de Deus nada pode ser escondido ou permanecer escondido.
De fato, nenhuma outra força além do Amor à Vida está na
origem do impulso que levou Deus a Criar este Reino Eterno, um espaço onde a
Plenitude das Nações da Criação compartilha a mesma Vida e se relaciona com seu
Criador à luz de Sua Sabedoria Infinita.
A doutrina protestante calvinista que equipara o Deus a
um Ser Todo-Poderoso que dirige a Ciência do Bem e do Mal à vontade é, como o
arianismo em sua época, uma negação da Teologia Jesus-Cristã dos Pais do
Concílio de Nicéia e, consequentemente, foi inimiga do Espírito Santo que, pela
boca de Seus filhos, disse: D”eus é Amor”.
Pois o que é mais contrário ao Amor da Vida do que um
Deus maligno que cria mundos com o único propósito de passar a Eternidade
matando tempo no Jogo Apocalíptico da Salvação? O calvinismo protestante,
baseando sua defesa na impossibilidade de uma criatura se opor ao desígnio de
seu Criador, absolveu o Diabo de ser o mentor da Queda.
Artigo Dois: Deus é Pai
A Sabedoria de Deus, o Pai, é a fonte da qual emana a
Constituição do Reino de Seu Filho; a Constituição pela qual todas as
Civilizações dos Povos da Criação são governadas e a Plenitude de suas Nações é
articulada.
Essa Constituição Universal tem sua Origem e Princípio na
Paternidade Divina. A partir dessa Paternidade e por meio dela, Deus legisla a
partir de Sua Onisciência e julga a partir de Sua Presciência, sendo a Verdade
o princípio, o meio e o fim de Sua ação.
Filhos de Deus, Cidadãos de Seu Reino, espontaneamente
corremos para Ele e nos lançamos em Seus braços, clamando com todo o nosso ser:
Pai Nosso! E como todos os Cidadãos do Reino do Filho de Deus compartilham
dessa Filiação, o espírito de Fraternidade rege as relações entre todos os
povos e nações que vivem em Seu Reino.
É por esse Espírito de Fraternidade Universal que nascem
as Leis e os Direitos e Deveres de todos os Cidadãos do Reino de Deus, pois o
Amor a esse espírito une toda a Vida criada à Imagem e semelhança dos filhos de
Deus em uma Família Universal, na qual cada Povo é um Ramo da Árvore da Vida.
Justiça, Paz e Liberdade são os frutos dessa Árvore Divina.
Artigo Terceiro: JAVÉ é DEUS
JAVÉ é o nome do Ser Divino que criou o campo de galáxias
e o oceano de estrelas do Universo. Ele é o Criador do Cosmos e de tudo o que
existe no Universo. Ele é a fonte da qual flui o Futuro de todas as coisas, que
com Seu Ser sustenta e com Sua Palavra se move em direção ao horizonte que
nunca será alcançado e tem no Infinito seu Orto.
JAVÉ é a fonte do rio da Vida, ELE é Aquele que mantém o
Futuro da Plenitude das Nações em eterno e alegre crescimento, e faz com que
seu fluxo deságue no oceano de Sua Onisciência. Tudo o que existe no Cosmos
como no Universo tem nEle, YAVE, PAI de JESUS CRISTO: sua causa física, a fonte
de energia que permite que o Cosmos cresça pela Eternidade. E sem ELE nada
existiria.
ELE, JAVÉ DEUS, PAI de JESUS CRISTO, criou o BIG BANG que
deu origem ao Campo das Galáxias, estabelecendo um Antes e um Depois, um Fim e
um Início dentro do Cosmos Incriado, seu Universo de Origem. Tudo o que existe,
tanto a Luz quanto as Trevas, existe porque ELE é DEUS VERDADEIRO, Senhor do
Infinito e da Eternidade, Marido da Sabedoria Criativa.
JAVÉ é o Nome de DEUS, PAI DO REI: JESUS CRISTO; quem não
crer em seu NOME não conhecerá a Vida eterna; quem não viver em JAVÉ: CRIADOR
DO CÉU E DA TERRA, vive na Mentira e a Mentira será sua sepultura.
Artigo Quarto: Deus é o Senhor
Por direito de Criação, tudo pertence a JAVÉ DEUS. Ele
tem todos os direitos de propriedade sobre toda a Sua Criação. Todas as coisas,
tanto as do Cosmos quanto as do Universo, tanto as do Céu quanto as da Terra,
todas pertencem a Ele, e Ele as governa com Sua Sabedoria Infinita.
JAVÉ DEUS deu a Coroa de Seu Reino Universal a Seu Filho
Unigênito JESUS CRISTO, em quem, como Ele vive no Pai: DEUS vive. E esse JESUS
CRISTO DEUS FILHO ÚNICO é o Rei da Plenitude das Nações, que as governa a
serviço de seu PAI, e quem tem outro REI que não o FILHO DE DEUS, aqui na Terra
como no Céu, declara-se em Guerra contra DEUS, seu PAI.
Assim como no Céu toda Coroa foi abolida, assim como no
Apocalipse está escrito: TU, JESUS CRISTO, VERDADEIRO DEUS DE VERDADEIRO DEUS,
assim também na Terra todo trono será abolido, e todos os joelhos da Humanidade
se dobrarão diante do REI SEMPITERNO UNIVERSAL JESUS CRISTO; as pessoas que não
o fizerem serão apagadas do Livro da Vida, tanto no Céu quanto na Terra.
Artigo Quinto: O Rei é o Filho Unigênito
Deus deu à Sua Criação um ÚNICO REI SEMPITERNO UNIVERSAL,
no qual vive o Espírito do CRIADOR.
O REI tem toda a Onisciência e Todo-Poder em Seu PAI. Seu
Pai é DEUS.
Ao Pai cabe a adoração de todas as criaturas do Universo,
e ao Filho a obediência de todos os cidadãos de Seu Reino.
O Rei é o Filho Unigênito. Filho Amado: Ele é a causa
metafísica da Criação de Deus.
Como Rei, Ele é o Chefe de todos os exércitos do Reino de
Deus, Ele é o Braço de JAVÉ, Seu Pai. Ele é o Príncipe dos Príncipes do Céu, o
Primogênito dos filhos de Deus.
Artigo Seis: O Senhor dos Exércitos
JAVÉ DEUS é o Senhor dos exércitos de seu Reino. À frente
de todos os exércitos da plenitude das nações do universo, ele colocou seu
Primogênito, nosso Rei, seu Filho Amado.
Todos os exércitos de Seu Reino obedecem única e
exclusivamente a Seu Rei Universal Eterno e se movem somente sob o comando de
Sua Voz.
Nenhum poder executivo fora de Sua Coroa tem o poder da
guerra e da paz.
Todas as nações do Reino de Deus colocam seus exércitos
aos pés do Rei, cujo Conselho tem o Poder da Guerra e da Paz. Esse Conselho tem
no Pai, Deus JAVÉ, seu Chefe Todo-Poderoso e Onisciente.
Todos os exércitos de todas as nações são governados por
essa lei de obediência ao Conselho do Rei dos Céus. Nenhum governo tem poder
sobre os exércitos da nação à qual eles pertencem. De fato, somente ao Rei, e
somente a ele, Seu Pai, Deus, concedeu esse poder. Seu Filho, nosso Rei, é seu
braço, o braço direito de JAVÉ, Senhor dos Exércitos.
A Plenitude das Nações da Humanidade articulará a Paz
Mundial, com elas mesmas e com as Nações dos Povos do Reino de Deus, de acordo
com essa Lei do SENHOR.
O Conselho dos filhos de Deus, da Casa do Rei, terá na
Terra a Voz de seu Pai Celestial. O Poder que se levantar contra a Casa dos
filhos de Deus, invocando a divisão, contra a Fraternidade Universal, com base
no nacionalismo, se levantar contra o Rei, torna-se Inimigo de Deus: será
apagado do Livro da História da Humanidade.
Artigo Sétimo: O Supremo Pontífice
O REI é o único Pontífice Supremo da plenitude das
nações. A Plenitude das Nações da Criação tem apenas uma Religião, um Deus e um
Sumo Pontífice, em torno do qual todos os Povos do Universo se unem para adorar
o Deus Verdadeiro, o Deus, o PAI, Criador de todas as coisas, do Céu e da
Terra, cujo Espírito Santo anima tudo e mantém tudo em um crescimento saudável
e alegre.
Ele é JESUS CRISTO: Supremo Pontífice Universal Eterno.
Ele é o Único Ser Vivo que está diante do Deus da Eternidade e do Infinito. Seu
nome é JESUS CRISTO; por amor a Ele, Seu Pai mantém todas as coisas em
existência e vida.
Quem não ama o Filho de Deus não ama a Deus. Aquele que
não tem a religião do Filho de Deus não tem religião. Essa Religião consiste na
Adoração de Deus: PAI e FILHO: Duas Pessoas e apenas um Espírito Divino: Santo,
Imutável, Incorruptível.
Quem nega que esse Espírito Santo do Criador vem do Pai e
do Filho, nega a Deus; seu destino será o dos inimigos do Rei e de seu Deus.
Quem nega que o Filho é o Verdadeiro Deus, como confessa
a Revelação Católica, nega a VERDADE de Deus Pai.
JESUS CRISTO: Rei Universal e Supremo Pontífice Eterno,
Ele é a Cabeça de todas as Criaturas do Reino de Seu Pai. Sem Ele, nós não
existimos. Ele é a Videira, o Tronco da Árvore da Vida, da qual os mundos
brotam como ramos.
Seu Pai, JAVÉ DEUS, é o VINHEIRO, o Jardineiro Divino que
cultiva a Árvore da Vida dos Mundos, a Vida à Imagem e Semelhança de Seu Filho,
por Amor a Quem todos nós somos Adotados como filhos e, como filhos,
participamos de todos os Direitos Divinos naturais aos filhos de Deus.
Artigo Oitavo: A Igreja
JESUS CRISTO, Divino Pontífice Supremo, é o Único Chefe
Supremo e, por Divino: Visível, de todos os Bispos e de todos os sacerdotes e
pastores da Plenitude das Nações. Somente a Ele devem obediência infinita e
sempiterna todos os Bispos e os sacerdotes e pastores que com Ele e n'Ele
formam um e único Corpo, sagrado e eterno, a Igreja.
Essa Igreja, Seu Corpo, a Noiva de Cristo, como está
escrito na Revelação Divina, tem por Casa todo o Reino de Deus e, em meio à
Plenitude das Nações, mantém viva a Doutrina da Eternidade e do Infinito: JAVÉ
é Deus Verdadeiro e Pai Eterno.
Em JESUS CRISTO, Seu Filho Unigênito, JAVÉ DEUS, Seu Pai,
tem Sua eterna Alegria; em Seu Direito de Nascença, toda a Criação encontrou
sua perfeita Felicidade. Glória ao Pai, Glória ao Filho, Duas Pessoas, Uma
Divina, Espírito Santo, de quem se diz que DEUS É AMOR.
Artigo Nove: Deus é Juiz
Criador e Fundador do Reino dos Céus, cuja Coroa pertence
a ELE e ELE a compartilha em vida com Seu Filho, pois sendo Deus Ele não pode
morrer, Seu Filho herdando em vida a Coroa que por Direito de Nascença pertence
a Ele; sendo seu Criador e Fundador, JAVÉ Deus reservou para o Rei a
Presidência da Suprema Corte de Justiça, cuja Jurisdição compreende a Plenitude
das Nações de Seu Reino, colocando assim Deus nas mãos do Rei o Poder ilimitado
de Julgar daquele que preside a Suprema Corte de Justiça de Seu Reino.
Como o Filho herdou em vida a Coroa que herdaria após a
morte do Pai, o Pai, sendo Deus, abriu Seu testamento em vida para que em vida,
sendo o Filho de Seu ventre incriado, Ele pudesse desfrutar do que de outra
forma nunca poderia.
Ele O glorificou em Seu nascimento, abolindo toda coroa e
elevando a Sua própria ao Trono de Deus, Seu Pai; e O glorificou novamente em
Sua Ressurreição, assentando-O no Trono do Presidente da Corte de Justiça de
Seu Reino, com poder ilimitado para proferir sentenças, na medida do próprio
Deus, incluindo a Absolvição Universal.
Artigo Dez: A Lei da Igualdade
Todos os cidadãos do Reino dos Céus, como filhos de Deus,
independentemente de sua nação de origem, desfrutam da mesma igualdade perante
a lei.
Todos os Cidadãos do Reino de Deus, sem exceção, desde os
príncipes que se sentam à direita do Pai até o menor de Seus filhos, todos os
Cidadãos da Plenitude das Nações são responsáveis por seus atos perante a
Justiça, todos estão sujeitos à Lei Universal da Igualdade de Responsabilidade.
Artigo Onze: A Lei da Liberdade
Deus é o Senhor e a ELE pertence o solo em que habita a
Plenitude das Nações. Herdeiro de Seu Pai, participante de todas as Suas coisas
boas, o Rei é o Senhor do solo em que todas as Nações pisam. As fronteiras de
Seu Reino se estendem ao redor da plenitude das nações. Os Cidadãos da
Plenitude das Nações de Seu Reino são livres e desfrutam da Liberdade de
Movimento daqueles que têm Deus como Pai e o Rei dos Céus como Irmão.
Artigo Doze: A Lei da Fraternidade
Todos os bens e riquezas da Plenitude das Nações, tanto
do solo quanto das pessoas, pertencem a Deus. Todos os cidadãos de Seu Reino,
independentemente de sua nação, possuem por nascimento o direito de usar e
desfrutar de todos os bens e riquezas do Universo. É Deus quem multiplica os
bens e as riquezas de Seu Reino, seja por meio da Natureza, seja por meio de
Seus filhos, com vistas à felicidade da plenitude das nações.
Artigo Treze: A Lei da Inteligência
Deus cria Seus filhos inteligentes à Sua imagem e
semelhança para o enriquecimento da Plenitude das Nações em todas as ciências e
tecnologias. Sendo Ele a Origem de todo o Conhecimento, todos os benefícios
provêm de Sua Onisciência e estão sujeitos à Lei da Fraternidade eterna. Pois
Deus trabalha em tudo para o enriquecimento e crescimento de todos no
Conhecimento de todas as coisas.
Artigo Quatorze: A Lei da Paz
Os filhos de Deus têm o Direito de fazer com que a
Plenitude das Nações tenha acesso livre e irrestrito à Biblioteca do
Conhecimento Universal para a satisfação e felicidade de seus Povos em tudo o
que diz respeito às necessidades de estruturas e infraestruturas relacionadas
às Tecnologias e Ciências da Paz e da Saúde.
A Plenitude das Nações, seja por meio dos Filhos de Deus
e suas Fundações a partir de projetos privados ou internacionais, seja por meio
de seu Conselho, tem o dever de prover todos os meios financeiros e econômicos
necessários para que esse Padrão de Sabedoria seja cumprido e para que as
nações mais afastadas do Modelo Social de Civilização se aproximem do centro
universal sem sofrer o longo e estreito caminho percorrido pelas nações que
compõem o seu núcleo.
Nenhum mundo e nenhum sistema de civilização pode
subsistir no tempo e no espaço sujeito a uma diferença crônica invencível entre
suas nações. A desigualdade imbatível, por meio da destruição constante dos
padrões temporais, leva os Mundos ao seu desaparecimento da face do Universo,
por meio do esgotamento progressivo dos recursos naturais e do aumento cíclico
das armas de combate entre aqueles que impõem a desigualdade como meio de
subsistência. Se quem semeia ventos colhe tempestades, o que colherão os que
semeiam tempestades? Oferecer livre e gratuitamente a todos os povos os frutos
da civilização é oferecer a todas as nações o fruto da árvore da vida, que é a
paz.
Artigo Quinze: A Lei da Guerra
O fruto da árvore proibida é a guerra.
A Lei Natural Divina declara que o acesso e a
participação no crescimento das ciências da árvore das Tecnologias de Defesa
são proibidos a todos os agentes fora do Corpo de Exércitos da Plenitude das
Nações.
A Lei Natural Divina estabelece que o fruto da árvore das
Tecnologias de Defesa está sob a Administração do Conselho Universal dos filhos
de Deus e, portanto, proíbe expressamente a venda de produtos e informações sob
pena de crime contra a Segurança da Humanidade.
Ninguém pode vender tecnologia e informações a terceiros
por meio de uma segunda parte sem causar fendas bélicas na Comunidade
Internacional e terremotos ditatoriais nas nacionais. Para o cumprimento dessa
Lei para a Paz e a Segurança da Humanidade, os filhos de Deus têm o dever de
promover e construir a formação de um Conselho de Estados Maiores como
responsável e garantidor do cumprimento dessa Lei, e a sujeição desse Conselho
ao Conselho da Plenitude das Nações do Reino de Deus na Terra.
A história tem mostrado com exemplos tremendos como as
tecnologias de Defesa nas mãos de grupos privados se tornam a fonte de
terremotos bélicos que devastam o progresso das nações em desenvolvimento em
nome dos lucros desse grupo de produção, e como tais grupos são inimigos da Paz
Mundial em todos os níveis, pois, tendo que viver a todo custo da venda de seus
Produtos, a obrigação os arrasta a criar novas guerras, semeando o ódio entre
as nações como meio de fazer vendas.
Embora no início Deus não quisesse nos introduzir, pelo
método da experiência, no conhecimento da Ciência do bem e do mal, uma vez
provocado o conflito cósmico no qual a Raça Humana ainda está presa, Deus, em
Sua Onisciência, providenciou para que chegássemos ao conhecimento de todas as
leis no menor tempo possível, mesmo à custa da imensa tragédia que esse
espetáculo acarreta.
De fato, o conhecimento das leis dessa ciência é a
plataforma a partir da qual podemos articular a estrutura do futuro sobre a
rocha de nossa experiência. Sabendo que o destino de todo mundo sujeito às leis
da Ciência do bem e do mal é o seu desaparecimento apocalíptico, nas palavras
de Deus: seu retorno à poeira cósmica, a experiência se une à Ciência para
colocar sobre a mesa os fundamentos de uma Arquitetura Biopolítica segundo
cujos axiomas e espírito: o bem de todos por meio da participação de todos em
todos, para articular a Construção da Plenitude das Nações.
Nesse campo, sem violência, mas sem concessões, todos os
filhos de Deus têm o dever de contribuir com seu grão, sabendo que a pedreira
da qual cada um de nós contribui com seu grão tem sua origem em nosso Criador.
Portanto: As Tecnologias de Defesa servem à Paz e o processo de produção deve
estar sujeito a este Padrão de Paz e Segurança.
Artigo Dezesseis: A Lei da Segurança
O fruto da Árvore da Vida é a Paz.
As nações não podem ser isoladas da Paz por causa do
interesse privado de certos grupos financeiros internacionais; nem nós, filhos
de Deus, podemos aceitar a sujeição do gozo da Liberdade aos objetivos desses
grupos de pressão, estrangeiros ou nacionais, cujos objetivos e fins são a
desestabilização dos Governos como uma porta pela qual se pode entrar e roubar
a riqueza das nações.
O Conselho Universal de Todas as Nações não pode garantir
a Paz e a Liberdade Internacionais sem o Poder de confrontar esses grupos,
submetê-los às leis e declará-los fora da lei se persistirem em suas ações
contra a Segurança.
É nesse contexto que a Lei Natural Divina estabelece que
o Conselho dos filhos de Deus tem todo o poder para decretar a expropriação dos
ativos de qualquer associação financeira internacional cujo meio de lucro seja
a desestabilização de governos nacionais.
A Lei Natural Divina declara que o Conselho Universal dos
filhos de Deus tem o Poder de decretar a desintegração de associações
financeiras internacionais que operam sob uma lei de legalidade imperial, sem
curso legal nesta Nova Era, e de levar à Corte Internacional de Justiça seus
chefes e colaboradores locais, cabeça e cauda.
A intervenção na economia de uma nação por um grupo de
interesses, físicos ou jurídicos, externos ao corpo legislativo da nação em
questão implica sua invasão por um Estado sem Estado, cuja atividade, embora
mascarada pela legitimidade das operações financeiras, tem como objetivo a
atividade terrorista internacional, ou seja, a desestabilização do governo de
um povo para os interesses do grupo financeiro invasor.
Assim, qualquer intervenção de um grupo de interesse
financeiro contra a legalidade de um governo regido pelo Estado de Direito é um
atentado à segurança, pelo qual a nação e o Estado que apoiam os interesses
desse grupo, disponibilizando-lhe seus recursos nacionais, sejam eles militares
ou logísticos, são responsáveis, sofrendo as consequências como vimos nos
últimos tempos.
A partir disso, entende-se que qualquer grupo financeiro
que atue na economia de uma nação para desestabilizar seu governo a partir da
liberdade internacional perde todos os seus direitos internacionais a partir do
momento em que usa a liberdade como meio de empobrecer o povo e o
empobrecimento como meio de desestabilizar a paz.
A História das Nações já mostrou, com amplos exemplos,
como o terrorismo de tais grupos financeiros em um governo legitimamente
estabelecido leva os povos às profundezas dos infernos, para os quais suas
vítimas não planejaram esse destino.
O Futuro da Humanidade e de um Reino que olha para um
Horizonte que não termina: ele só pode se permitir a alegria e a felicidade de
avançar sob um céu sem nuvens a partir do Poder de um Conselho Mundial para a
defesa da legitimidade dos Governos dos Povos.
Artigo Dezessete: Lei do Pão
A propriedade de todas as coisas no Universo, dos Céus e
da Terra, pertence a Deus, seu Criador.
Todas as criaturas são nutridas por nosso Criador por
meio de Sua Criação. Qualquer limitação à produção ou destruição dos bens da
terra agrícola para interesses particulares ou comunitários é um crime contra a
humanidade.
Nenhuma razão justifica a fome das nações do mundo em
nome de um mercado que exige a destruição de milhões de toneladas por ano de
produtos vitais para a vida e o crescimento saudável e alegre das nações. A
capacidade desse mercado e das comunidades de ordenar a destruição e limitar a
produtividade da terra para produzir alimentos é um crime contra a humanidade.
Nós, filhos de Deus, temos o direito de abolir essa
capacidade criminosa do mercado de matar de fome multidões inteiras em nome do
conceito criminoso de estabilidade de preços. Nenhum preço justifica o
assassinato em massa dos povos da humanidade.
É dever dos filhos de Deus abolir esse sistema de cotas
de produção e libertar a Terra das correntes lançadas sobre ela pelos
interesses dos líderes de todos os tempos.
Artigo Dezoito: A Lei da Terra
A propriedade legal da terra pertence a Deus, que a criou
para nutrir todas as Suas criaturas com o fruto da terra.
Esse Direito Divino estabelece para o Conselho de Todas
as Nações de Seu Reino poder ilimitado para a distribuição do fruto da terra
entre os povos de Seu Reino na Hora da Necessidade. Nessa Hora, todos os
excedentes armazenados e todas as colheitas em seus frutos estarão à disposição
do Conselho dos filhos de Deus para o alívio das necessidades dos povos irmãos.
Artigo Dezenove: A Lei da Propriedade
Todas as criaturas são irmãos em Deus, nosso Criador.
Nosso Criador e Pai ordenou que a capacidade da Terra de
alimentar Seus filhos fosse ilimitada. Mas as guerras entre aqueles que se
rebelaram, em sua ignorância, contra essa Provisão Divina de que todos os
recursos são propriedade de todos os homens e estão sujeitos à Distribuição
Internacional de acordo com a necessidade, essas guerras, assim como a maré
lava a escrita na praia, desfizeram o que Deus fez e deram o direito de
propriedade da Terra à criatura, deserdando o Criador de Sua Criação.
Originando essa loucura das fomes que devoraram multidões
inteiras diante de nossos olhos, tendo assistido impotentes ao espetáculo
desumano da destruição dos excedentes alimentares, pelo fogo e pelas cotas, a
Lei Natural Divina prevê que o abandono das terras aráveis por seus
proprietários temporários implica a reversão a esse Direito da Criação do
título de propriedade, que será concedido livre e gratuitamente a quem der à
terra o que a terra quer, e por essa satisfação o homem satisfaz a Necessidade própria
e a de todos os outros seres humanos.
Artigo Vinte: A Lei da Humanidade
A propriedade legal da terra arável, da qual depende a
vida de Seus filhos, pertence inalienavelmente a Deus. Sua propriedade temporal
é conferida àquele que a cultiva, e está ordenado na Lei Natural Divina que ela
permanecerá em sua família enquanto houver mãos para trabalhá-la.
Como pertence em usufruto ao lavrador, a terra não pode
ser vendida ou comprada, mas ao final do trabalho, devido à ausência de mãos
familiares, a terra reverterá ao seu Criador, e quem continuar a dar à terra o
que a terra pede, as mãos do homem, entrará nela. Desse trabalho, e não da
tecnologia e das ciências do lazer, depende a vida da humanidade.
Por isso, quando Deus criou o homem e foi escolher entre
eles aquele que seria o maior, Ele escolheu para Si um horticultor, um
camponês, um agricultor, um lavrador do solo. Herdeiro de seu Pai, todas as
coisas pertencentes a seu Pai, ao herdar a propriedade da Terra, seu Pai a
preservou da pilhagem e da escravidão a que, contra sua vontade, a Terra foi
então submetida, e aquela que foi criada com capacidade ilimitada se viu na
contradição de ver seus filhos morrerem de fome.
Essa Propriedade reverte, então, para as mãos da
Humanidade, cuja Cabeça era Adão, e para o atual Jesus Cristo, o Legítimo
Proprietário e Senhor de todas as coisas, do Céu como da Terra.
Artigo Vinte e Um: A Lei do Futuro
A Lei Natural Divina declara que as mãos que expropriaram
o Senhor de Sua Criação, reduzindo os filhos da Terra à escravidão, não têm
direito sobre a Terra. São mãos do crime.
A história universal é longa em exemplos sem nome e
generosa em lições sem título. O latifúndio é um crime contra a humanidade cujo
fruto provou ser a ignorância, a miséria e a guerra civil.
A terra pertence àqueles que a habitam e vivem nela,
sustentando a humanidade com o fruto de seu trabalho, a começar por si mesmos e
por seus lares.
Os filhos de Deus têm o direito de abolir essa forma de
criminalidade, herdada do passado, pela qual os filhos da terra foram alienados
dos meios que o Criador lhes deu para viver e com os quais participar da
sociedade por meio da produção dos frutos da terra, sem os quais a humanidade
não pode viver.
A abolição dessa forma criminosa de administração de
terras será abolida pela plenitude das nações do Reino. Assim como foi abolido
no Céu, também o será na Terra.
Artigo Vinte e Dois: A Lei da Saúde
Nós, filhos de Deus, temos o Direito de declarar como
crime contra a Humanidade a guarda e a proteção de todos os portões que proíbem
o acesso de todos os povos do Reino de Deus às tecnologias da Saúde, Física e
Mental, dos seres humanos, cuja guarda e proteção, em nome de qualquer tipo de
sistema e legalidade, é a condenação à morte de multidões de criaturas.
É dever dos filhos de Deus dotar o Conselho de Todas as
Nações de um Comitê de Emergência com todo o poder sobre as empresas públicas e
privadas das Nações do Reino de Deus que se dedicam à produção de medicamentos,
em todas as suas formas, para a distribuição livre e gratuita de seus produtos
entre as nações pobres, de acordo com a necessidade.
Os medicamentos são a arma com a qual uma criatura luta
por sua vida contra a morte. Se for privado deles, será jogado no circo dos
leões para ser alimentado pelas feras selvagens.
Mas o Criador colocou todos os recursos de Sua Criação
nas mãos de Seus filhos para a vitória de Suas criaturas.
Artigo Vinte e Três: A Lei da Sabedoria
Os filhos de Deus têm o Direito de financiar e articular
todos os esforços dos sábios da Plenitude das Nações, liberando a Ciência da
ciência, a Ciência da Saúde, de todos os interesses privados, estatais e
individuais, criando uma Comunidade Científica reunida e consagrada em vida à
Vitória da Humanidade contra todas as doenças, hereditárias e seculares, que
parasitam o ser humano desde os dias da Queda de Adão.
Os frutos dessa Comunidade serão o Patrimônio da
Humanidade e colocados nas mãos das Nações, de forma livre e gratuita, para a
alegria de todos os seres humanos.
Artigo Vinte e Quatro: A Lei da Verdade
Todos os filhos de Deus, sem exceção, são responsáveis
por nossos atos criminosos contra nossos semelhantes perante a Justiça.
Nós, filhos de Deus, temos o Direito de libertar a
Justiça de qualquer tipo de submissão ao Poder Político e Religioso para que os
princípios da Verdade, entre os quais a Igualdade de todas as criaturas aos
olhos da Justiça Divina de nosso Criador é a Rocha sobre a qual Seu Reino é
erguido para a eternidade, possam ser cumpridos a partir da Liberdade.
E temos o Dever de dotar a Justiça de todo o Poder
Jurisdicional para fazer cumprir essa Lei para todos os Cidadãos, sem exceção.
Qualquer desvio desse Princípio Eterno e qualquer exceção
a essa Regra Divina é uma porta que conduz ao terrorismo da Ciência do bem e do
mal, de cujos fogos e horrores estamos saciados até o vômito e embriagados até
a ira.
Artigo Vinte e Cinco: A Batalha Final
Em sua onisciência para articular sua civilização em
vista da vida eterna, Deus estabeleceu que seu reino terá como principal pilar
de sua construção um corpo judiciário com poder legislativo ilimitado para
combater o crime, a delinquência, o terrorismo... o mal em todas as suas
formas.
Tendo elevado à Cabeça desse Corpo Seu Filho, nosso Rei
eterno, nós, filhos de Deus, temos o Dever de articular o Corpo de Justiça de
nossa Civilização à imagem e semelhança do modelo divino, cujo Princípio é a
Verdade e cujo Fim é a Paz.
Como o exército de juízes é a vanguarda de choque na
Batalha da Humanidade contra o Crime, em todas as suas formas, cabe ao Corpo
Judicial legislar todas as medidas sem as quais a Batalha é perdida e pela
aplicação das quais a Vitória é nossa.
É nosso dever abolir o poder do Corpo Político de alienar
o Judiciário do Poder Legislativo Anticrime, sem o qual a batalha contra o
Crime Organizado, Nacional e Internacional, cresce e estende seus tentáculos
até o núcleo duro dos governos democráticos.
Artigo Vinte e seis: O modelo divino
Em Sua luta para nos conduzir da escuridão para a luz da
Verdade, Deus desejou que nossa civilização contivesse em seu corpo a semente
dos valores que Sua civilização contém em árvores maduras, de cujos frutos se
nutrem a Paz, a Plenitude das Nações de Seu Reino.
É nosso direito articular nossa civilização à imagem e
semelhança do Divino.
Portanto, é dever dos filhos de Deus da Plenitude das
Nações assinar a Carta de Adesão ao Tribunal Penal Internacional e dotar seu
Corpo de Plenos Poderes Executivos para fazer com que seus mandados de prisão
para aqueles considerados culpados de crimes contra a humanidade sejam
entregues sem qualquer disposição contrária por parte dos governos aos quais o
mandado de prisão e entrega é dirigido.
Qualquer recusa de um Governo em se submeter à Justiça
Internacional será considerada rebelião contra a Humanidade, e esse Governo
estará sujeito a investigação por cumplicidade em crimes contra a Humanidade
perpetrados pelo indivíduo contra o qual o Tribunal assinou um mandado de
prisão e rendição.
Artigo 27: Defesa e liberdade
Na luta comum Criador-Criatura, Deus-Homem, contra os
sistemas e males herdados do Passado e naturais à Ciência do bem e do mal, e
com o objetivo de fechar o caminho para o Futuro a tais sistemas e organizações
criminosas que, sob a bandeira de ideologias e religiões, ascendem ao poder
para devastar seus próprios povos e os povos vizinhos a partir do Poder, os
filhos de Deus da Plenitude das Nações têm o Dever de fundar um Tribunal
Universal de Apelação perante cuja Mesa os povos, vítimas de tais monstros, podem
pedir Defesa e Liberdade.
A Corte Universal de Apelação defenderá a Causa perante o
Tribunal Penal Internacional e perante o Conselho de Todas as Nações,
mobilizando ambos para a Liberdade e a Defesa dos povos presos sob as rodas da
Tirania.
O Tribunal emitirá um Mandado de Prisão Internacional e o
Conselho moverá as forças de captura necessárias.
Todos os Governos de todas as Nações trabalharão com o
Tribunal para a Defesa dos Povos, colocando à sua disposição todos os meios
necessários para o desenvolvimento da Vitória de todos contra os tiranos e
ditadores cujo alimento é a carne humana e cuja bebida é o sangue humano.
O Conselho entregará esses monstros ao Tribunal para que
sejam julgados por seus crimes contra a Humanidade.
Artigo Vinte e oito: A Lei da Vida
A Lei Natural Divina estabelece que os estrangeiros que
fogem em busca de refúgio de guerras civis, famintos e sedentos de Justiça e
Liberdade, e temendo por suas vidas peregrinem a uma terra prometida em busca
da natureza humana que lhes foi negada em seus locais de origem: sejam
recebidos como irmãos e vivam sob a proteção da Lei, estabelecendo como crime
contra a Humanidade qualquer forma de escravidão por parte daqueles que
manipulam sua situação para enriquecer, seja por meio de salários ou de prostituição.
Fundando Sua Criação em uma Nova Rocha, contra cujos
átomos se desintegra qualquer possibilidade de crescimento da Ciência do bem e
do mal no Universo, Deus amaldiçoou a escravidão e decretou uma sentença de
banimento de Seu Reino contra o proprietário de escravos.
Portanto, está estabelecido pela Lei Natural Divina que
nós, filhos de Deus, temos o Dever de submeter todas as coisas à Lei da
Igualdade, de modo que duas pessoas fazendo a mesma coisa não podem receber uma
miséria, por ser estrangeira, e a outra glória, por ser um filho do país.
Tanto os estrangeiros quanto os nativos são todos filhos
da mesma terra, todos temos direito ao mesmo salário pelo mesmo trabalho.
Artigo 29: A Lei da Misericórdia
Há apenas um tipo de misericórdia: "Tive fome e me
destes de comer, sede e me destes de beber, nu e me vestistes, doente e me
curastes, preso e me libertastes".
Quando estiver em seu poder impedi-lo, e for permitido
que Cristo morra no homem, a Lei Natural Divina estabelece que o sangue do
inocente cairá tanto sobre a cabeça de quem o promove quanto sobre a cabeça de
quem o permite.
Nós, os filhos de Deus, temos o direito de romper
fronteiras e passar por cima da cabeça de governos cuja política assassina é a
assinatura da sentença de morte de centenas de milhares de criaturas, vítimas
da loucura de seus governos, loucura alimentada pelos interesses financeiros
dos monstros internacionais que têm na guerra civil controlada uma fonte de
lucro e poder.
A inatividade de quem assiste ao crime acontecer e a de
quem promove o crime são dois lados da mesma moeda, ambos punidos com a mesma
sentença: Vá para o inferno e rangerá os dentes.
A misericórdia, de fato, não discute com a justiça, mas a
justiça discute com a dureza de coração.
Houve um outro rei que, tendo lutado contra o inimigo com
um número muito inferior de soldados na hora da vitória, viu-se com milhares de
derrotados e feridos. Sua decisão salomônica foi matar todos eles para que não
tivesse de alimentar ou curar nenhum deles. Ele era um rei e era um cristão,
era o rei dos ingleses.
A memória de Deus é infinita e eterna; quando se trata de
dar, Ele retribuirá com Misericórdia, tanto para o cristão quanto para o não
cristão, oferecendo Misericórdia àqueles que tiveram Misericórdia de seu
próximo, amigo ou inimigo, conhecido ou desconhecido, e com Justiça, cristã ou
não, àqueles que pisaram na Justiça.
Pois quem acredita que por confessar que Jesus é o Senhor
já está salvo, ai dele quando o Filho do Homem se levantar para julgar de
acordo com a Lei e não de acordo com a Esperança, pois nesse dia se verá que
Deus julga cada um por suas obras e não pelas massas ou pelos aleluias cantados
em uma manhã de glórias ao Senhor que nos perdoa todos os nossos crimes.
A misericórdia é para aquele que a dá, não para aquele
que a guarda. Mas se não amarmos o estrangeiro em nosso meio e o escravizarmos
sem piedade à vista de todos, retendo seu salário, como nos importaremos com
aquele que está morrendo em um campo de refugiados a milhares de quilômetros de
distância?
Se não nos importarmos com aquele que está preso na
esquina, como nos importaremos com aquele que morre na prisão de um tirano por
amor à liberdade?
Aquele que tem poder e não faz nada é tão culpado quanto
aquele que não tira esse poder de si e o entrega a outro que fará o que deve
ser feito.
A fé sem obras é suicídio, e matar Cristo por causa da fé
é um crime.
Que punição merecerá aquele que matar o homem que Deus
criou à Sua imagem e semelhança, que está em nós e nos gerou ao preço da
crucificação de Seu Filho?
Artigo Trinta: O Dia de JAVÉ
Todas as Nações foram abandonadas nas mãos de uma geração
de filhos de Deus, todos perversos, rebeldes contra seu Pai, contra quem se
levantaram e cujo Reino declararam Guerra, preferindo a eternidade no Banimento
a mais um dia em um Universo governado por uma Justiça que não diferencia entre
servo e filho, entre príncipe e cidadão, estabelecendo, acima de tudo, a
Igualdade Eterna.
Deus, não acreditando que a criatura ousasse desafiar seu
Criador com a política do fato consumado, com o coração perfurado pela lança da
traição, Deus, Indestrutível, abriu os olhos e, levantando-se, em sua dor,
ergueu a voz e, colocando a cabeça como testemunha, jurou esmagar seu inimigo,
dizendo
Levanto minha mão para o céu
e juro por minha vida eterna:
Quando eu afiar o raio de minha espada
e tomar o julgamento em minhas mãos,
vingarei meus inimigos com vingança
e me vingarei daqueles que me odeiam,
Embriagarei de sangue as minhas flechas
e a minha espada se encherá de carne,
do sangue dos mortos
e dos cativos, das cabeças
das cabeças dos chefes inimigos.
Alegria no Céu, tristeza na Terra. Alegria no Céu porque
Deus havia pegado a luva e, com essa mesma luva, agora guardando um punho de
ferro, retornou o desafio; tristeza embaixo porque a Batalha Final seria
travada na Terra. Mas regozijo após o sofrimento:
Alegrai-vos, ó povo, pelo seu povo,
porque ele vingou o sangue
de seus servos, ele o vingou
dos seus inimigos, e fará expiação
pela terra e pelo seu povo.
Tão grande era a dor, tão grande seria a esperança; se a
dor fosse infinita, a esperança seria eterna, e nela a vitória, firme:
Seus descendentes tomarão
as portas de seus inimigos.
Reduzidos à escravidão os filhos de Abraão, em suas
cadeias Deus descobriu que não era para Isaque que Ele olhava, mas para Cristo.
Artigo Trinta e Um: O Direito à Verdade
O argumento supremo sobre o qual uma testemunha pode
estabelecer perante um tribunal a veracidade de seu testemunho é sua vida, seu
sangue. Com Seu próprio sangue, Cristo estabeleceu a Inocência de Deus com
relação a qualquer participação, ativa ou passiva, na Morte de Adão, por um
lado, e a Ignorância de Adão com relação às intenções criminosas do anjo
rebelde por excelência, o chamado Satanás, cabeça da Serpente, por outro lado.
Pelo fato de haver ignorância, Deus abriu a porta da
Redenção, o Sacrifício de Expiação pelo pecado.
A Lei da Expiação - pelo pecado do povo e de seu príncipe
- exigia como condição sine qua non a ignorância do transgressor.
A corrupção do judaísmo e a quebra da aliança entre Deus
e os filhos de Abraão segundo a carne ocorreram quando o sacrifício se tornou
demonismo, pois o transgressor primeiro pagava o preço pelo crime e depois
continuava a cometê-lo, um demonismo selvagem e monstruoso estabelecido pelo
costume sagrado que Deus nos revelou no caso de Judas, o Iscariotes.
Ou seja, se há premeditação para o crime, não há
ignorância, e sem ignorância não há perdão, e é por isso que Deus não pôde
perdoar o crime dos judeus, mesmo que Seu Filho Lhe pedisse na cruz, porque
cometido com premeditação, pervertendo a Aliança de Moisés e transformando a
Lei no Templo do Pecado, a expiação não poderia ocorrer, e sem expiação não
poderia haver perdão.
Com essa transformação do sacerdócio aaronita em um
negócio, o crime vale tanto que eu pago por ele e continuo a cometê-lo com o
perdão no bolso, o judaísmo, em sua ignorância, fez uma defesa do inferno e de
sua ideologia, a mesma que no Éden colocou em prática sua filosofia maligna sob
o pressuposto do perdão divino com base na paternidade do Juiz do Céu sobre o
criminoso.
Filho de Deus, por ser um filho de Deus, ele deveria ser
autorizado a cometer todos os crimes e ofensas, portanto, em nome de Deus, aqui
eu o esfaqueio e aqui eu o amaldiçoo.
Os judeus, tendo um preço para o crime e esquecendo a
condição sagrada para o perdão, a ignorância, transformaram o Templo em um
negócio lucrativo quando os próprios sacerdotes depositavam moedas de prata
antecipadamente no tesouro contra o crime que estavam prestes a cometer, fosse
adultério, roubo, assassinato, falso testemunho e assim por diante.
Filosofia maligna na qual a igreja romana caiu e da qual
a igreja católica foi salva pela igreja alemã nos dias de Lutero, quando, sem
querer, em sua ignorância, a igreja católica foi arrastada pela igreja italiana
para a transformação do pecado em um negócio lucrativo, vamos chamá-lo de
"o escândalo das indulgências".
Deus se rebelou contra a Filosofia do Inferno. Nem
defendido por um filho Seu, no caso Satanás, nem defendido por um servo Seu, no
caso Arão, Ele jamais aceitaria a transformação de Sua Coroa na corte pagã de
um deus dos deuses, cuja saúde os príncipes de Seu Reino poderiam contar com
Sua bênção quando se tratasse de matar o tempo brincando com vidas humanas como
demônios e anjos, policiais e ladrões, bandidos e mocinhos, heróis e monstros.
Deus levantou a mão para o céu contra um filho seu,
Satanás, que ousou levar seu filho mais novo, Adão, à cruz, e não levantaria o
punho contra um servo, Arão, que ousou pregar seu Filho Primogênito na cruz?
E uma vez que não há três sem dois, o que fez a igreja
pensar que seu bispo e sua corte de cardeais teriam permissão de Deus para
fazer o que ele não permitiria a seu servo ou a seu filho, ou seja, encher sua
taça com o sangue de seus crimes?
Artigo Trinta e Dois: O Direito à Misericórdia
Judeus e romanos foram todos apanhados na mesma
ignorância.
Sobre cristãos e gentios permaneceu o véu que impedia os
judeus de ver Deus. Aqueles que O viram O amaram com uma força mais poderosa do
que a morte. Mas quando aqueles que o sucederam se foram, eles viveram pela fé,
e as palavras proféticas daqueles que viram Deus permaneceram entre eles como
tochas na escuridão.
Ora, a fé sem o perfeito conhecimento do Filho de Deus é
corrupta. Uma declaração que os Apóstolos tiveram o cuidado de estabelecer em
suas Epístolas e que os séculos posteriores tiveram o cuidado de demonstrar,
"o escândalo das indulgências", a cabeça do iceberg.
Misericórdia, então, para todos, judeus e romanos,
cristãos e gentios, porque, em Sua Onisciência, Deus havia estabelecido que o
véu do perfeito Conhecimento da Divindade não cairia dos olhos de Sua criatura
humana até que a prole de Cristo nascesse, essa prole nascida para conquistar e
vencer os portões dos inimigos de Seu Pai no Céu, Seu Rei.
Artigo Trinta e Três: O Direito à Paz
Todos os exércitos do Reino de Deus estão sob o comando
do Rei do Céu, Chefe Supremo do Conselho dos filhos de Deus, a cuja voz e
somente a cuja voz os exércitos do Convênio da Plenitude das Nações do Universo
se movem.
Como no Céu na Terra, nós, filhos de Deus, temos o Dever
de separar os governos políticos das nações membros do Conselho da Totalidade
das Nações, em cujos Membros reside o Poder da Guerra e da Paz, e a cujo Corpo
e a cujo Conselho somente os exércitos da Aliança da Totalidade das Nações
devem Obediência.
Sendo a paz o bem supremo por excelência da Criação, Deus
ordenou que esse Poder residisse apenas na Coroa de Seu Filho, o Chefe Supremo
do Conselho da Aliança de Todas as Nações de Seu Reino.
O Conselho dos filhos de Deus e o Conselho dos Chefes de
Estado-Maior dos exércitos do Pacto de Todas as Nações do Reino de Deus são,
como cabeça e braço, parte do mesmo Corpo, e somente esse Corpo, cuja Cabeça é
o Rei, Jesus Cristo, tem o Poder da Guerra e da Paz.
Artigo Trinta e Quatro: A Lei do Rei
A experiência é a mãe da ciência. Mas a ciência, a
serviço do homem como animal político, torna-se uma arma de destruição nas mãos
de uma besta, de aparência humana, nascida do homem, mas desumana, com um único
objetivo em mente: Impor seu inferno ao mundo.
Com base nessa Lei da Ciência, Deus estabeleceu o núcleo
duro de seu Reino, proibindo o acesso às Tecnologias de Defesa a qualquer
governo fora da Aliança de seus exércitos.
As leis que se seguem, a proibição da venda de
informações e materiais fora da Aliança do Rei e a aquisição da propriedade das
indústrias de Defesa, a serem transformadas em Patrimônio Universal da Paz,
sujeitas ao Conselho dos filhos de Deus, baseiam-se na necessidade de
estabelecer os pilares de Seu Reino de acordo com as dimensões infinitas e
eternas da Criação.
Deus, tendo aprendido por experiência própria que a
sujeição dos exércitos nacionais e internacionais à vontade temporal e aos
interesses passageiros dos governos políticos é a raiz da guerra, colocou sobre
a mesa uma Nova Aliança pela qual todos os governos colocam seus exércitos em
Suas Mãos.
Antecipando essa Revolução Universal Sempiterna, Ele se
apresentou a nós em Seu Livro como o JAVÉ das hostes. O fato de o homem assinar
ou se recusar a colocar nas mãos de seu Criador o que lhe pertence por direito
de criação é uma questão diferente.
Satanás se recusou a assinar a Aliança que Deus e Seu
Filho colocaram diante de nossos olhos, de todos os homens e não-homens,
segundo a qual Yahweh dos Exércitos é o Deus de todos e Seu Filho, Jesus, o Rei
Universal e Eterno da Criação.
Unigênito e Primogênito, o Braço de JAVÉ, o Rei de Suas
hostes, Jesus, nosso Jesus Cristo, Origem de nossa Luz, Nosso Mestre e
Salvador, Senhor e Rei, as duas condições que o Infinito e a Eternidade colocam
sobre a mesa para o crescimento e a perpetuação de uma Civilização no espaço e
no tempo, Universalidade e Sempiternidade, essas duas condições foram cumpridas
na Natureza de Seu Filho, submetendo todo o Poder à Sua Coroa: Seu Pai
estabeleceu a Lei do Rei contra a vontade temporária e os interesses
passageiros dos governos nacionais e internacionais na origem das guerras,
civis e mundiais, que toda a criação sofreu até o presente.
Por essa Lei, qualquer um que não assine a Nova Aliança
sobre a qual Deus recriou Seu Reino assina contra sua cabeça, seja filho ou
servo de Deus, a penalidade de banimento da Criação.
Artigo Trinta e Cinco: A Lei da Civilização
Que nenhum homem ou grupo de homens seja perseguido por
seus ideais de justiça. Portanto, é dever dos filhos de Deus abolir qualquer
poder do Estado para tentar, reprimir, demonizar ou controlar as forças que a
Imagem Divina no Homem coloca em movimento para sacudir da Sociedade a Inércia
natural para qualquer estágio após uma grande vitória.
Qualquer movimento do Estado além de suas funções
administrativas é um crime contra a sociedade.
A sociedade nasceu livre e foi dotada por seu Criador de
todas as forças necessárias para poder, sem a violência do Estado, romper por
si mesma as fronteiras atrás das quais se encontra a terra prometida da
Verdade, da Justiça e da Paz.
Essa Ideia de Justiça não pode ser renunciada porque é
Divina, e qualquer ação do Estado contra ela, como a história já demonstrou, é
objeto de ruína.
Consequentemente, nós, filhos de Deus, temos o dever de
cortar todos os fios pelos quais o Estado se arma para combater a Justiça
Divina que é descoberta naqueles cuja Imagem é mais forte do que sua própria
vida.
Assim como em sua época a Separação Estado-Igreja provou
ser um dos pilares da Civilização, em nossa época a Separação Estado-Exército
é, em vista dos fatos, uma Necessidade de Justiça: revolucionária e
irreversível, ou seja, Divina.
Artigo Trinta e seis: A Lei da Justiça
Que todo sacerdote que faz apologia ao crime, ordenando a
prisão ou a morte daqueles cujas ideias discordam das suas, seja levado à
justiça humana para responder por seu crime de incitação ao crime.
É dever dos filhos de Deus expulsar da Igreja de nosso
Pai todos os servos que, contra o Espírito da Justiça Divina, se colocam como
inquisidores e carrascos, direta ou indiretamente, daqueles que, de acordo com
seu entendimento, erraram no caminho.
A Palavra de entendimento e sabedoria é a única arma que
Cristo levantou contra aqueles que queriam crucificá-Lo, e essa, a Palavra, é a
única arma que herdamos, filhos e servos de Deus.
É por isso que as Escrituras dizem que, no princípio,
Deus criou o homem nu. Mas aqueles que se armaram para combater a palavra do
homem com fogo não são de Deus, mesmo que tenham entrado na Casa de Deus e,
usando seus meios, subido ao topo da escada de seus servos, nunca foram de
Deus.
CONCLUSÕES FINAIS
Quando Deus criou o homem, Ele projetou em nosso ser a
natureza social de Seu Ser.
Social por natureza, Deus queria continuar a nos
aproximar de sua natureza, projetando em nosso ser a Inteligência de seu Ser.
Inteligente por natureza, Deus queria nos aproximar ainda
mais de seu Ser, projetando sua paternidade sobre nós.
Finalmente, amando-nos com toda a sua força e vendo que
não encontrávamos o Modelo Divino, ele nos enviou seu Filho Primogênito para
que, em sua natureza, pudéssemos encontrar a natureza do Filho que nos foi dada
no princípio.
Filhos de Deus, seja da semente de Abraão, pela carne ou
pelo espírito, ou da Descendência de Cristo, nossa natureza inteligente nos
coloca diante do Fato da Sociedade do Reino, na qual Deus transformou Seu
Relacionamento com Sua Criação. Com base nisso, entendemos o que foi declarado
na Declaração de Princípios, que a Liberdade e o Amor são os dois pilares
eternos sobre os quais Deus ergueu o Edifício dessa Sociedade Criador-Criatura.
E isso nos coloca frente a frente com a situação em que
nosso Deus se encontrava quando teve de sair do Conflito Cósmico no qual uma
parte de Seus filhos O havia forçado a cair. O Antigo Modelo anterior à Queda,
tendo provocado essa situação, teve de desaparecer e ser substituído por um
Novo, este fundado em uma Rocha Imóvel, cujo horizonte estava aberto ao
Infinito e cujo corpo social estava imunizado contra qualquer tentativa de
Guerra pela Eternidade.
Diante dessa situação de Revolução, Deus teve que tomar
as medidas necessárias na matriz de Sua Vitória, colocando em primeiro lugar a
Fundação desse Novo Modelo Social, ao nascimento do qual tudo o mais, até mesmo
a Raça Humana, até mesmo a Dor de Seu Filho, se necessário, deveria ser
subordinado.
A necessidade impôs sua lei. A Raça Humana teria que
continuar sofrendo os golpes do chicote da perpétua Guerra Civil até que se
configurasse definitivamente a Nova Estrutura que sua Criação receberia. Com
toda a dor de seu coração, tinha de ser assim. A necessidade impôs que Ele
bebesse o cálice da paixão de Seu Filho unigênito.
Essa mesma Necessidade tinha que alcançar sua meta e,
sofrendo a dor passageira dos séculos vindouros, com toda a criação depositando
sua expectativa no bem que o futuro reservava para todos nós, encher o Cálice
de Deus com as lágrimas que a dor de dois mil anos deveria servir-Lhe em
abundância. Quem senão ELE, Deus da Eternidade e do Infinito, o Amado da
Sabedoria Incriada e Criadora, poderia dar a volta por cima e converter a
Tragédia da Raça Humana em uma Epopeia com final feliz?
Com a alma aliviada pela Obediência de Seu Filho, que ao
preço de Seu sangue gerou a todos nós, Ele colocou nossas vidas em Suas Mãos,
depositando em Seu Julgamento a Esperança da Salvação Universal, na qual toda a
Criação, sabendo disso, encontrou o alívio que as lágrimas de nossa tragédia
trariam ao Seu coração.
Um Reino Universal e Eterno, composto de muitos Mundos,
cada um com sua Origem em diferentes Tempos e Estrelas, crescendo sem limites,
estendendo sem fim suas fronteiras e suas nações.
Uma Igreja Universal e Sempiterna, à imagem e semelhança
de seu Senhor, repositório de verdades eternas para a alegria de todas as
Nações e a glória de nosso Rei.
Um Povo, Humano, composto de muitas nações, Nação entre
Nações, cada uma delas um Mundo, todas unidas ao mesmo tronco, a Coroa de Deus,
como os ramos à mesma árvore, a Árvore da Vida.
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